domingo, 25 de maio de 2008

Sacerdotisa - Capítulo dez

Assim que o dia amanhece Mu e Kiki se levantam e preparam o café da manhã. Linna também desperta e arruma a cama do ariano. Ela sai do quarto e encontra Kiki:

—Bom dia Linna-irmazinha! Dormiu bem?

Ele agiu com tanta naturalidade, que fez com que a jovem perdesse um pouco da vergonha que estava sentindo por ter dormido novamente, dessa vez sem motivos de doença, na casa de Áries.

—Olá Kiki, bom dia! Eu dormi bem sim, e você?

—Eu também. Linna venha tomar o café da manhã, eu vou ao banheiro — dizendo isso, Kiki caminha em direção ao banheiro e Linna vai até a cozinha. Ela encontra Mu terminando de arrumar a mesa. Sobre esta tinha pão, queijo, manteiga, suco de laranja, três copos, três canecas, três pratos e mais alguns talheres.

—Oi — diz a sacerdotisa para Mu.

—Bom dia Linna.

—Bom dia.

—Espero que tenha dormido bem.

—Eu dormi sim, muito bem...

—Sente-se — dizendo isso o cavalheiro Mu de Áries puxa-lhe uma cadeira para que a jovem se sente.

—Obrigada! — ela agradece sentando-se. O cavaleiro senta-se ao lado dela. Os dois começam a tomar o café da manhã. Kiki chega, se senta e faz o mesmo.

—Linna-irmãzinha! O que você acha de hoje à tarde irmos nós três para o lago? Em breve eu viajarei para o Japão e aquele dia nem deu tempo da gente se divertir.

—Por mim é uma ótima idéia! O que acha Mu?

—Por mim também — responde o cavaleiro dourado.

—Então, próximo de duas horas a gente se encontra no lago — diz a jovem para os arianos.

—Sim! — responde um animado Kiki.

Os três terminam de tomar café.

—Deixa-me ajudar vocês — diz a sacerdotisa de Athena.

—Não se preocupe com isso Linna, nós arrumaremos — Mu já começava a retirar os pratos sozinho.

—Está bem. Então eu me despeço de vocês, vou subir as escadarias até a sexta casa.

—Até mais no lago irmãzinha!

—Até —responde a jovem.

—Até mais tarde meu amor, tenha uma ótima manhã — diz Mu beijando lhe a testa.

—Até mais tarde Mu — diz Linna para seu cavaleiro de ouro querido. Ela sai. Os arianos terminam de arrumar a cozinha e saem também, porém na direção oposta.

Linna atravessa três casas silenciosas, apenas a casa de Leão tinha seu guardião acordado, que já estava devidamente vestido e se preparava pra sair para o campo de treinamento.

—Bom dia sacerdotisa — o diz assim que Linna entra em sua casa.

—Bom dia Aioria.

—Está precisando de algo?

—Não, não se preocupe, apenas estou indo visitar Shaka.

—Então tenha um bom dia — dizendo isso e fazendo uma reverência com sua cabeça, ele parte por um lado de sua casa. A garota faz o mesmo pelo lado oposto. E chega então à casa de virgem.

Shaka já havia começado a meditar. Linna nunca interrompia seu amigo enquanto ele estava o fazia. Ela entra devagar e senta-se próximo a entrada para esperá-lo acabar a meditação.

Quase uma hora depois, Shaka diz ainda de olhos fechados:

—Pode entrar.

A sacerdotisa entra

—Olá Shaka, te atrapalhei?

—De forma alguma — sorri para ela — sente-se.

A jovem se senta próximo a ele.

—Acordou mais cedo hoje? — ele diz.

—Não, é que eu estava perto daqui.

Shaka nada diz, ele espera que Linna continue o que tinha para dizer.

—Eu fui visitar o Mu ontem à noite, eu passei o dia treinando e estava muito cansada. Acabei adormecendo em Áries. Que vergonha que eu senti.

—Não precisa ter vergonha, você apenas dormiu na casa do seu companheiro — ele sorri para ela. Esta lhe retribui o sorriso de uma forma tímida.

Os dois conversam até mais ou menos dez horas.

—Eu acho que já vou indo — diz a jovem.

—Não vai esperar a hora do almoço para irmos juntos?

—Eu acho que vou treinar um pouco, ainda não fiz isso hoje. E à tarde, iremos eu, Mu e Kiki para o lago se refrescar.

—Que bom. Espero que dessa vez você fique mais tempo.

—Até daqui a pouco no salão!

—Até! — responde o virginiano.

Linna então parte para sua casa e se veste para treinar. Ela o faz. Assim que acaba seu treinamento, ela observa as plantas que tinha em seu jardim para dizer:

—Hoje após o almoço eu arrumarei vocês — e sorri.

A sacerdotisa toma um banho rápido e parte em direção ao salão. Kiki já havia terminado seu treinamento, se lavado no lago e partia com Mu para almoçar. Afrodite, Camus, Miro e Shaka também iam ao salão. O cavaleiro de Áries chega com seu pupilo e se sentam. Minutos depois todos os outros cavaleiros que estavam indo, chegam também e se sentam. Mais alguns minutos depois, e Linna também aparece para almoçar. Ela cumprimenta a todos e assim que cumprimenta Afrodite, este diz:

—Linna, venha jantar hoje em minha casa. Farei pratos de dar água na boca!

—Combinado! Que horas eu posso ir?

—Apareça às sete horas!

—Estarei lá!

A sacerdotisa então vai até Mu que se levanta:

—Olá Mu.

Ele pega uma das mãos da jovem, da um beijo sobre as costas desta e oferece uma cadeira para ela. Todos que estavam em volta da mesa começavam a se acostumar milagrosamente com este tipo de cena, mas não deixavam de reparar em todos os detalhes.

—Olá irmãzinha! Pronta para se refrescar?

—Sim Kiki! Não vejo a hora! — responde a sacerdotisa sorridente.

Os pratos são entregues e o almoço começa. Todos conversam animadamente até o fim da comida em seus pratos. Assim que Linna termina de comer, ela se despede de todos e parte para o seu jardim. Todos terminam um a um a comida e partem para seus afazeres. Afrodite antes de sair não deixa de dizer ao cavaleiro de Áries:

—Mu, você é uma pessoa de sorte por ter conquistado a Linna! Parece que essas duas manchinhas que você tem são mesmo tentadoras para as mulheres...

Miro começa a rir e Shaka ouvia tudo com um sorriso no rosto. Camus estava sério, mas achava a cena cômica.

—É Mu! Apesar da minha fama, você é o verdadeiro conquistador entre os cavaleiros de ouro! — dizia o escorpião ainda rindo.

O ariano olha então para eles e principalmente para Camus para ver como este estava reagindo à brincadeira. Ele então diz:

—São vocês que estão dizendo — se vira e começa a sair acompanhado por Kiki que sorria. Mu deixou Afrodite e Miro gargalhando ainda.

Mu e Kiki partem para Áries e descansam até aproximadamente duas horas. A sacerdotisa arruma seu jardim, ajeita vasos, retira folhas velhas de plantas, rega árvores. Não deu tempo de ela terminar o serviço, mas com mais um dia de organização isso seria possível. A jovem vai então até seu quarto para arrumar uma sacola para ir até o lago. Ela veste um biquíni azul e coloca por cima um vestido de cor laranja. A sacerdotisa calça um par de sandálias baixa de cor marrom, pega a sacola e põe dentro uma toalha e uma escova de cabelo, fecha sua casa e parte para o lago. Ela dessa vez sai mais cedo para poder ir andando, chega inclusive primeiro. Linna se senta em uma pedra para esperar os dois, devia ser quase duas horas, ela observa o lago e começa a se lembrar da primeira vez que o viu...

—Linna-irmãzinha! Chegamos!

—Olá! — ela se levanta. Mu vinha andando calmamente atrás de Kiki enquanto esse havia começado a correr.

Kiki rapidamente fica apenas de shorts e pula no lago. O cavaleiro de ouro começa a se despir e Linna faz o mesmo de costas para Mu. Assim que esta fica apenas de biquíni, o ariano beija lhe de surpresa sua cabeça e diz:

—Pronta?

—Am...?

Antes que Linna pudesse entender o que estava acontecendo, Mu havia pegado-a em seu colo e pulava com ela no lago. O susto e a diferença de temperatura fizeram com que a sacerdotisa abrisse bem a boca e aspirasse rapidamente ar aos seus pulmões, quase chegando a engolir água. O cavaleiro a segura fortemente com um sorriso em seus lábios. Kiki observava a cena rindo. Mu então pergunta:

—Você está bem?

Linna se segura nos ombros do ariano, que agora a segurava pela cintura, um pouco trêmula e diz:

—Sim, estou. Foi só o susto...

A sacerdotisa então se solta do abraço do cavaleiro e joga-lhe água no rosto. Ela ri e nada até Kiki.

—Kiki! Me ajuda!

Mu vai até os dois e começa a jogar muita água neles.

—Ah, Mu-sama! Mu-sama!

—Pare Mu! — dizia Linna rindo até sentir dores na barriga.

Kiki tentava inutilmente ganhar no volume de água a ser jogada. A jovem já não mais conseguia ajudar nesta tarefa de tanto rir.

—Perdão, perdão — ela dizia — perdão por ter enfurecido o grande cavaleiro de Áries, tenha piedade de seu discípulo e de sua mulher! —e continuava a rir.

Mu então pára. Kiki tinha até os braços doloridos e Linna sentia sua barriga doer. Ela percebia também lágrimas saindo de seus olhos, de tanto rir. O garoto nada para longe de seu mestre.

—Certo, darei a você uma colher de chá. Dói sua barriga? — Mu sorria para a jovem. Esta responde ainda rindo um pouco:

—Sim, minha barriga dói — dizendo isso, a sacerdotisa respira fundo e fecha seus olhos. Mu faz o mesmo deixando o seu corpo boiar. Passam-se alguns minutos.

De repente Kiki pula de uma árvore em cima de seu mestre:

—Vingança! — ele grita assim que aterrisa sobre a barriga do cavaleiro de ouro.

Linna rapidamente abre os olhos e começa a rir de novo. Kiki já havia nadado para longe e Mu o seguia jogando água. A barriga da sacerdotisa ainda iria doer muito.

Kiki que já não vi mais nada, apenas água em seus olhos, suplica:

—Pare Mu-sama! Pare! — ele sabia que não adiantaria tentar se teletransportar agora, Mu faria o mesmo instantaneamente.

O cavaleiro de Áries pára de jogar água em seu pupilo que já estava ofegante. Mu parecia não ter feito esforço algum, apesar de ainda não ter recuperado todas as suas forças desde a guerra, ele ainda era um cavaleiro de ouro, e muito forte por sinal. Kiki nada novamente para longe de seu mestre. Linna sorrindo se aproxima de Mu. Ela diz:

—Lembra-se daquele dia? Eu mal pude acreditar que nós havíamos nos beijado.

—Claro que me lembro. Eu fiquei muito preocupado por achar que você me evitaria. Apesar de ter ficado muito feliz com o que houve, tive muito medo quando lhe disse que te amava e você saiu correndo.

—Sério?

—Sim.

—Eu não sabia o que fazer, eu também tive medo — Linna fita a água com um semblante sério pensativo. Mu diz:

—Agora você terá que ter muito mais medo.

Linna se espanta e olha para seu cavaleiro de ouro. Ele sustentava um sorriso maroto em seus lábios e se preparava para jogar-lhe água novamente. Ela grita e nada rapidamente para a borda:

—Não, não!

Mu deixa que ela tome distância até começar a segui-la. Linna então sai do lago dando risada, não a tempo de escapar. O cavaleiro de ouro havia agarrado as suas pernas e dizia:

—Te peguei!

Linna então se vira e o ariano segura seus braços contra o chão. A sacerdotisa sorri e fica apenas parada, esperando ser beijada. E isso rapidamente acontece, o ariano a beija. Mu continuava segurando os braços da jovem mesmo sabendo que ela não mais fugiria dele. Kiki do meio do lago permanecia olhando esta cena com um grande sorriso no rosto. O cavaleiro libera a jovem devagar para que ela saia. Esta rapidamente pula no lago e começa a nadar para longe como que provocando para ser seguida. A provocação foi aceita por Mu de Áries. Este começa a jogar água nela e também em seu discípulo que próximo estava. Era impossível que eles ganhassem na brincadeira de jogar água contra um cavaleiro de ouro.

Os três se divertiram por mais algumas horas até que o sol começasse a baixar. Linna se seca com a sua toalha e a oferece para os arianos que recusam. A sacerdotisa então penteia seus cabelos e se oferece para pentear os cabelos curtos de Kiki. Ela não deixa muita escolha para ele:

—Kiki, venha cá para eu pentear seu cabelo.

E ela o faz. E logo em seguida:

—Mu, sua vez.

O ariano nem tenta contestar. Ele estava usando apenas sua calça enquanto Linna penteava seus longos cabelos lilás. Após todos estarem de cabelos penteados e vestidos, eles saem da área do lago. Eram aproximadamente cinco horas da tarde. Linna vai para sua casa e Mu e Kiki para Áries. A sacerdotisa assim que chega, descansa um pouco. Logo depois ela toma banho e veste um vestido de cor azul escura. Ela amarra seus cabelos em um rabo de cavalo e parte para as doze casas. A jovem passa por Áries e cumprimenta Kiki. Mu estava tomando banho. Ela então passa por todas as casas, quase nenhuma tinha seu guardião dentro, apenas a sexta. A sacerdotisa chega então à décima segunda casa.

—Linna! Que bom que veio! Entre e sente-se! — Afrodite oferece à jovem um pufe para ela sentar. Linna se senta.

—Nossa, sua casa é linda! — a jovem de cabelos azuis não havia estado na sala da casa do cavaleiro de Peixes antes. Ela era muito elegante e possuía vários vasos com flores coloridas e quadros pendurados na parede. Ela pisava em um tapete muito macio de cor azul marinho com detalhes em bordô. O cavaleiro sorri para ela:

—Que bom que aprecia a minha decoração sacerdotisa!

Ela retribui o sorriso. Os dois começam a conversar até que em pouco tempo a comida fica pronta e eles passam para a sala de jantar. Esta era igualmente arrumada. Possuía uma mesa grande de madeira de cor escura, várias cadeiras e uma estante magnífica que continha vários tipos de bebidas e taças de cristal. A sacerdotisa observava tudo maravilhada. O cavaleiro de Peixes oferece a ela uma cadeira:

—Sente-se. Eu vou trazer o jantar. — a mesa já estava posta, podia se ver vários pratos, talheres e copos.

Afrodite volta com a comida e se senta. Os dois começam a jantar.

—Nossa! Muito bom! — dizia Linna enquanto comia.

—Ah, que bom que gostou! Eu fiz a minha especialidade!

A jovem sorri e continua a comer.

—Linna... Posso te falar uma coisa?

—Claro Afrodite.

—Estou adorando te ver com esse sorriso no rosto. Cada dia que passa você parece mais feliz e bem disposta!

A sacerdotisa sorri novamente e fica um pouco tímida.

—Não precisa ficar envergonhada. O amor nos faz ficar felizes, não é?

—É — responde a jovem com olhar sonhador.

—Eu disse para o Mu hoje no almoço que as manchinhas dele devem ser mesmo atraentes para as mulheres.

Linna da risada e continua a comer ainda um pouco envergonhada com o assunto.

Algum tempo depois, os dois haviam terminado de comer e conversavam um pouco na sala do pisciniano.

—Acho que eu vou pra casa agora.

—Quer que eu te acompanhe?

—Não precisa se incomodar. É perto. A gente se vê amanhã! Muito obrigada pelo jantar!

—Não há de que, espero que tenha apreciado.

—Sim, gostei muito! Não deixe de aparecer em minha casa, tchau!

—Tchauzinho!

Linna desce as escadarias para chegar em sua casa, eram aproximadamente nove e meia. Ela passa por aquário:

—Nisan! Olá!

—Olá irmã, vindo da casa de Peixes?

—Sim, fui jantar com Afrodite. Agora vou pra casa dormir.

—Boa noite irmã.

—Boa noite nisan.

Ela passa por capricórnio:

—Linna! Que prazer em vê-la!

—Olá Shura, como vai?

—Muito bem, e você?

—Bem também.

—Passeando? — o capricorniano pergunta à jovem.

—Não, eu estou voltando da casa de Peixes, eu fui jantar com Afrodite.

—Vai ficar em Áries então?

—Não, estou indo pra casa dormir — responde a sacerdotisa um pouco envergonhada.

—Está bem então, boa noite!

—Boa noite.

Ela passa pela casa de sagitário vazia. Passa por escorpião:

—Olá Linna, passeando essa hora?

—Eu estou voltando da casa de peixes, eu fui jantar com Afrodite.

—Hum, cuidado para que o seu carneirinho não fique enciumado — diz Miro rindo. Linna cora e diz:

—Não teria motivo.

—Foi apenas uma brincadeira. Está indo pra casa dele?

—Estou indo para minha.

—Certo! Boa noite então sacerdotisa.

—Boa noite Miro.

Agora até os cavaleiros de ouro estavam tirando sarro dela. Mas ela não estava brava, todos eram muito gentis e demonstravam estarem felizes por sua felicidade. Ela passa por virgem. Seu amigo meditava. Ela tenta passar desapercebida em vão:

—Olá Linna.

—Shaka... Olá. Desculpa te atrapalhar...

—Imagina, você nunca atrapalha. Como foi o jantar?

—Muito bom.

—Está indo para Áries?

—Não, estou indo para casa dormir.

—Boa noite então Linna. Durma bem.

—Boa noite Shaka querido.

Ela passa pela casa vazia de Aioria, o leonino não demoraria a chegar. Passa então por Câncer.

—DeathMask? Com licença...

—Linna, à vontade.

—Estou vindo da casa de Peixes. Ele me convidou para jantar. Agora estou indo para casa dormir.

—Certo, boa noite sacerdotisa.

—Boa noite.

Ela passa pela casa de gêmeos vazia, Saga e Kanon estavam com Athena terminando os preparativos para a viagem desta, logo estariam de volta. Passa então por Touro.

—Olá Aldebaram!

—Linna! Seja bem vinda! Como está?

—Estou bem, e você?

—Também. Está de passagem?

—Sim, estou vindo da casa de Peixes.

—Vai dormir em Áries? — pergunta indiscretamente o guardião da segunda casa, porém, ele não viu nada de mal em sua pergunta.

—Não, estou indo para casa.

—Então até amanhã à tarde sacerdotisa.

—Até amanhã Aldebaram.

Ela passa pela última, ou primeira, casa do zodíaco: Áries.

—Linna-irmãzinha! Olá!

—Kiki! Como está? — a jovem diz se agachando para ficar com os olhos na altura dos do garoto.

—Eu estou bem irmãzinha! Amanhã eu treinarei o dia todo, mas eu gostaria de te ver antes de viajar — diz o garoto um pouco triste.

—Não se preocupe Kiki! Antes da sua viajem eu me despedirei de você — Mu havia chegado da sala e permanecia observando a conversa dos dois com um sorriso gracioso no rosto — Eu vou sentir sua falta Kiki!— diz a sacerdotisa para o garoto.

—Eu também irmãzinha! —responde o garoto. Ele então pula para dar um abraço na jovem que quase cai pra trás. Ela então diz:

—Prometa que vai se divertir!

—Eu prometo! — responde um sorridente aprendiz.

Linna se levanta e dá de cara com Mu de Áries. Este ainda sorria diante da cena. Ela diz:

—Estou voltando da casa de Peixes agora, estou indo para casa dormir.

O cavaleiro se aproxima da jovem e a beija em sua testa.

—Durma bem.

—Você também Mu — responde a sacerdotisa.

Kiki sorri ao ver a cena. Ele deseja uma boa noite para Linna. Esta deseja boa noite ao garoto também e parte para sua casa. Ela ainda cumprimenta Aioria quando sai de Áries. Saga e Kanon chegavam em gêmeos. Mais um dia terminava no santuário.

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